Mostra a produção cinematográfica de Sérgio Ricardo, um dos profissionais mais atuantes do Cinema Novo. Diretor, ator, músico e letrista, compôs as trilhas sonoras dos filmes mais conhecidos de Glauber Rocha e assinou quatro filmes de alta qualidade.
A diretora Susanna Lira tenta saber mais sobre a história de seu pai, que ela nunca conheceu. Filha de um jovem guerrilheiro equatoriano que veio para o Brasil lutar contra a ditadura militar na década de 1970, ela vai até Quito, terra natal do pai, e expõe sua história para dezenas de veículos da imprensa equatoriana.
Em Mogi das Cruzes (SP), produtores rurais contribuem com a proteção da Mata Atlântica e promovem o manejo de produtos florestais, como frutos da palmeira-juçara e cambuci. É uma estratégia que integra o desenvolvimento sustentável e a conservação ambiental. A presença do Parque das Neblinas na região fomentou a criação de uma rede de proprietários que, desde 2008, se reúne para troca de conhecimento, visando a valorização da floresta em pé.
Em 1897, instalações passageiras dos soldados da Guerra de Canudos se tornaram a primeira favela do Brasil, dando início ao apartheid social. Acompanhe uma discussão sobre se é possível romper o muro invisível urbano que separa brancos e negros.
De um lado, as mulheres negras foram a mão de obra na construção da riqueza do Brasil. De outro, protagonizam a história do Brasil pelo ativismo político e cultural. Saiba mais sobre as mulheres que pautam a luta antirracista no país.
Histórias de terror e assombração fazem parte de nossa memória cultural, desde os contos ao redor da fogueira. O cordel também tem um imenso repertório de fantasmas, aparições, monstros e seres bizarros.
Belém do Pará tem mais de mil terreiros de religiões de matriz africana: são espaços sagrados, de culto e, ao mesmo tempo, locais de proteção ambiental. Mametu Nangetu é uma das lideranças desse movimento.
Acompanhe a vida de Vitor e Renata, dois adolescentes que estudam e trabalham na cidade de Urutaí, interior de Goiás. Com a pandemia, a rotina que já tornava os estudos um desafio é ainda mais revirada.
Conheça a trajetória de ativismo de Raphael Martinelli, dirigente da Federação dos Ferroviários e um dos mais importantes líderes sindicais na época. Foi cassado por dez anos e se correspondia com a filha Rosa Maria, com 8 anos de idade.
Riliane relembra o terremoto do Haiti por causa do desabamento de um prédio no centro; Hortense vai ao centro falar sobre a exploração de minerais no Congo; Rawa fala sobre a necessidade dos palestinos lutarem da forma que conseguirem.
Uma família haitiana se muda para a periferia de Contagem, em Minas Gerais, tentando se reerguer após um grande terremoto atingir o país caribenho em 2010. Sem saber falar português, eles têm que se adaptar a uma nova realidade e educar os filhos.
Bob volta de viagem, mas é surpreendido por Paulo; Valdo busca pessoas para o teatro; tudo parece se ajustar quando a vida, como obra de arte, parece ser o remédio contra os males de Giga.
Em Belgrado, na Sérvia, Babi e Vagner conhecem um brasileiro que adotou Belgrado como lar e tem muitas histórias para contar. Em seguida, visitam um forte, um bairro boêmio, galerias de rua e conversam com locais.
Lima Barreto nasceu em 13 de maio de 1881 para colocar seu nome entre os grandes escritores brasileiros. Sua obra apresenta características do pré-modernismo e seu olhar sobre a vida de seu tempo o tornou um cronista da antiga capital federal.
Uma imersão na diversidade cultural linguística brasileira por meio da história, das vivências e dos resultados de 11 cientistas das principais instituições de ensino e pesquisa do Brasil.
Conheça a luta dos atingidos pelo maior desastre ambiental do Brasil para obter reparação. Com o rompimento da barragem de rejeitos de mineração da Samarco, em 2015, os moradores de Bento Rodrigues ficaram sem casa e sem fonte de renda.
Patativa do Assaré teve, nos últimos anos de sua vida, uma verdadeira consagração do público, da academia e do mundo das artes. Seus livros têm reconhecimento no exterior e, a sua morte, em Assaré, causou uma grande comoção popular.
Um panorama da cultura popular no Nordeste brasileiro, com ênfase no Cariri cearense. Entenda a cultura local sob o ponto de vista de quem faz e conheça as pessoas que fazem parte desse universo e suas manifestações culturais.
Da pioneira Rádio Sociedade até os dias de hoje, a Rádio MEC foi ao longo de décadas um lugar de resistência, produzindo uma programação cultural e educativa com grandes nomes da literatura e do audiovisual brasileiro.
Babi e Vagner chegam a Bucareste, na Romênia, onde eles visitam alguns pontos turísticos e exploram a história muitas vezes turbulenta, mas fascinante. A viagem segue em Brasov, cidade situada entre a paisagem romântica das montanhas dos Cárpatos.
Conheça a história do romanceiro popular nordestino, desde meados do século 19, com os primeiros folhetos impressos nos anos 1890 e a explosão comercial do cordel a partir dos anos de 1930, além do surgimento da xilogravura como ilustração típica.
Os professores ficam animados com a chegada do Dia dos Professores, com Olivério sendo homenageado. No entanto, rumores indicam que ele será demitido, fazendo com que os outros se descontrolem; Dona Silvana tranca os professores na sala.
A liberdade cruza a dor e Zezeh consegue transcendê-la nos quilombos, que se tornam lugares não de fugitivos escravos, mas de seres que encontraram uma inesgotável força interior.
A borracha foi o fator principal para o desenvolvimento econômico da Amazônia. Para conhecer esta história, Lili vai de barco até a Vila Paraíso, onde está o Museu do Seringal. Ela é recebida por Jaime, guardião do local e antigo seringueiro.
Uma das principais ameaças à Amazônia são os grandes projetos de infraestrutura, como a construção de barragens hidrelétricas. Este é o caso do rio Madeira, um dos principais afluentes do rio Amazonas. Com o início da construção de duas Barragens, as comunidades ribeirinhas e os povos indígenas começaram a se articular e buscam enfrentar a realidade de mais um desastre socioambiental. Contam com o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) que se destaca à frente desta organização.
Primeira professora indígena na Universidade de Brasília, Altaci Kokama trabalha na revitalização da língua de seu povo. Ela ministra oficinas de língua kokama na aldeia Novo Progresso, onde ensina aos seus parentes a língua materna.
Os territórios tradicionalmente ocupados por mais de 200 povos indígenas na Amazônia Legal somam mais de 110 milhões de hectares; e, são reconhecidos como as áreas florestais mais protegidas de todo o Brasil. A frente desta luta pelo direito a terra, saúde, educação está a COIAB, articulando organizações indígenas em todos os nove estados da amazônia legal.
Simone Terena é doutora em antropologia e formada em direito e conta como é ser indígena e estar lutando em Brasília e na sua aldeia pelo reconhecimento dos povos tradicionais.
A comunidade Chapada da Sindá, localizada no Piauí, foi reconhecida como assentamento após longo período de lutas. É a partir de lá que Francisca nos conta sua história de vida e luta.
No arquipe?lago do Marajo? vive a comunidade do Rio Pagão, hoje, Assentamento Agro-extrativista da Boa Esperança. Filha dessa comunidade, Edel Moraes é pedagoga e mostra como representa uma das vozes da floresta dentro e fora da sua comunidade.
Belém do Pará tem mais de mil terreiros de religiões de matriz africana: são espaços sagrados, de culto e, ao mesmo tempo, locais de proteção ambiental. Mametu Nangetu é uma das lideranças desse movimento.
Na Ilha do Marajó, no município de Salvaterra, 15 quilombos reivindicam a titulação dos seus territórios. Valéria Carneiro, da comunidade de Pau Furado, é coordenadora de igualdade de gênero na organização Malungu, e fala dos desafios dessa luta.
Dona Dijé, liderança histórica da luta dos negros, mulheres, quilombolas, sempre atuou em defesa pela luta da terra. Sua atuação internacional colocou as quebradeiras de coco na agenda mundial dos defensores dos direitos humanos.
Tsitsina Xavante é uma jovem liderança, que possui no seu currículo bacharelado e mestrado em sustentabilidade, além de trabalhos internacionais. Ela mostra como vive com a tradição do seu povo e o contato com o mundo ocidental.
Em 1989, foi realizado o primeiro Encontro dos Povos Indígenas do Xingu em Altamira, contra a construção das hidrelétricas de Belo Monte. Tuíre Kayapó mostou força ameaçando com facão um funcionário da Eletronorte. Tuíre conta como segue sua luta.